Elogio do Erro
Sibiladas ou mal
ouvidas?
Controversas as palavras
que não se querem nos tímpanos
Frustrantes quando
a dor ‘e mais forte que o juízo
E alma esconde o
constante guizo...
Abraçadas para
manter postura
Ignoradas para
conseguir ser dura.
Queria hoje
desconhecer o verbo alheio
Não me ver apenas
meio
Afagar com
passado
O momento inglório.
Tortuosa essa eterna sociedade em vivência
Que não deixa
alienar consciência
Impinge presença
Restringe a
esperança
Finge que guardara boa lembrança.
Vive do erro
próximo
Do dia que
esmoreceu vontade
E das certezas
que sucumbiram a maldade.
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Ilustração: Reprodução de "O Grito" de Edvard Munch |
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