Estranho de si


Na presença de outrora
Era voo sem limite
Nele se erguia a aurora
Induzia os sons de falsete

Tinha mente altiva
Saltitante aura esquiva
Medos tamanhos de assombro a estranhos
Pairavam sob os olhos castanhos

Não chorava ou benzia
Repetia tudo o que dizia
Era culto sem saberes
Arisco a todos os poderes

Um enigma de outrora
Uma presença fingida
Brilhando na vida
Quando queria fugir dela agora...

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