Poses de gente

Leu-se entre lascas de terra ardida
Que curiosidade alheia é tão sórdida quanto sofrida:
Gente que mente e engana contente
Escuta e repassa, a cata de nova enchente...
É a ânsia do poder
Do querer ter sem se abster
De fingir ser gente que acarinha e sente.
È convicto
Sereno e prometido
O futuro é vidente
Chega antes do genuíno eloquente
Não rasura as promessas
Nem se atrapalha em desconversas
Afugenta passados
Vive o dia quente
E assim loucamente
Em meio a outras culpas
Serena as buscas...
Faz-se vigaro e derruba...
Agracia hoje um santo
De pau em torto
E curto estorvo
Amanha, outro sorrira
embora alguém lamente!

MCTavarlos

Praia,11 de Fevereiro 2015
Uma das ilusões de Oleg Shuplyak




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