Castelos na Areia
O meu pingo
de chuva saliva de outra folha.
sem
pigmentos verdes e abraço pigmeu
Quer ser
sulco dos dias claros
daquele tecto rachado que ameaça abduzir.
Diz que os
óvnis são brancos
E que os viu
a cair
Numa
montanha russa
de braços
meninos atolados na areia
entre
Ouriços preto claro e preto escuro
é pingo do fundo salino
chove a
subir sem se espalhar
sem ribeira
e lixo a mergulhar
Ondula
porque há corpos a conservar
resquício do
imenso
das vontades
da partida
desamor de
um liquido diluido
reflecte
da sombra ao
sol
um único baloiçar:
ser pingo
sem solo
amor sem
consolo
ou estrada
cinzenta
pousa na
vénia de olhar prostrado
Não sabe
cair
Teve destino
de ser mar.
MCTavarlos
Outubro 2016
MCTavarlos
Outubro 2016
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