Clap!!!




O que me importa se é mais “lido de ouvido” ou “apalpalido”
Continuo a espalhar-se em tinta ou aspergido nos sentido?
Palavras em coma, sublimes de eruditos ou apoteoses de explanação
Não versam verdade sem multidão!

O verbo dança quando alcança
e a arte ganha pujança
escreve-se da escuta
sonoriza-se do escrito
com mil letargias
ou na amplificação
tudo é composto em decomposição.
É literatura, se for de letrado
De imaginário e de emoção

Recontar estorias, projectar memoria…
Sacode existência e acrescenta
Enriquece e ostenta a fantasia na realidade
Tem corrente, atemporalidade e libertação
Sim foi gravado, que me importa se tu não?

Benditos “Deuses” deste “Olimpo”
Visionários do inexato
Até que enfim a premiação
de um autor sempre a mão
lido de ouvido multiplicado
uma alfinetada em vinil
um espasmo na critica
castigado de tesão!

MC...







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