Olhando a fachada...
No outro lado da
rua
Bem perto da tua
morada
Vive a esperança
acantonada
Esperando laivos
de lua...
Ela cresce
Rejuvenesce
Olha pro alto e
finge que desce
Esconde a memoria
estagnada
Sopra uma
colorida lufada
No beco mais
escuro
Do bairro
solitário e duro
Esta presente a
vaidade danada
Corrompe e
inutiliza
Mede o rosto que
a avaliza
Berra lendas de
fachada.
E a meta da
verdade esgotada?
Essa não sei onde
vive
Mas resingona
quase sempre sobrevive
Vai pulando de
boa em boca
Resmunga de
cansada
Diz-se ausente
mas não acabada
Quem me dera
mudar as palavras
Gerir apenas
conceitos de boa larva
Desbastar a
vaidade com a memoria estagnada
Encher de
esperança a verdade esgotada
Não chorar na
lembrança
Vislumbrar do
beco escuro o outro lado da rua.
MCTavarlos
Praia, 10 de Maio
de 2014
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