Palpitar de sempre
Há um astro
a chacoalhar no ventre
da tua tez madura,
num sonho
breve de eternidade
e nos silêncios
de amanhã
brota
mansinho da lembrança
do que pariu
e estilhaçou,
cresce em
arrepios da ternura que ficou,
salta nas
ondas ardidas
de outro
canto empedrado
de vastos de
sal
de um
sinuoso propulsor
Ouve o mar
casto
Respingando
E areia
parida no teu centro
Estende este
sono ao fim da linha…
Desejo liquido
inchando as veias
Gritos cálidos
de fervor
Entranhas estreitando
rápidas
E um jorro
quente de tremor
Vieste agreste
Ao fim da
tarde
a amanhecer
em despedidas
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