Desmerecedor de Arte
Conta-se no
apatrido
Desfiladeiro de
uma ilha nua
Que definhou o
homem sem arte
Que copiava das
escrituras
Fingia-se ateu
Propagava a
tristeza
A loucura de um "Prometeu"
E assim
desfaleceu.
Tinhas esferas de
abano a olhar os céus
Uma falácia de Albano
que come de meus e teus
A soberba ignóbil
contagiava multidões
A pobreza de
espírito enchia bolsos e cordilhoes.
Nascera da
vaidade
De ser desleal a
verdade
Propagava no
mundo um valor sem lealdade.
Desdenhava da
alegre camponesa
Da ilustre com
ares de duquesa
E ate da bondade da
figura sem ares de nobreza.
Vil língua , vil
pena
Dessa falsa
humana natureza
Amiga da mutreta
e o esquema.
Enchia parágrafos
de vaidade
Desdenhava dos
homens de idade
Roubava sabedoria
Como quem come alegria.
Era um eunuco de
mente
Um triste
aumentando-se de alheio contente
Uma alma em
grilhões
Dono do horror de
vaidosas inocentes.
Assim rezou a
historia
Do homem sem
gloria:
Vou a frente
Que fiques tu la
atrás
Dispensei o globo
diferente
Não farás sentir o temor de incapaz.
MC Tavarlos
Praia, 18 de Abril de 2014
.
Comentários
Enviar um comentário
Este blog não publica comentários insultuosos anónimos.