DesMNudo
Cristalina nunca
seria
Mas clara se
queria:
A face do dia
palpitante
Da gazela em
beleza extravagante
Da anã do
discurso retumbante
Do flagelo
incerto
Na orquestra
agonizante.
Sem faces
enfeitadas
Galopava a nova
luz pelas caladas
Erguia no
retorcido degrau
Erecta galgava as
fugidias escadas.
Sem sabor ardente
Ou alma escaldada
no quente
Revivia o
adocicar
E em novos cantos
sentia o adornar.
Entre o não e o
talvez
Escolhera o sim
desta vez.
Um leito casto a
ansiava amparar
Assim ali
reaprendeu a rezar:
Quero conhecer o dia
Mesmo que
amanheça em lençóis de agonia...
O passado não se
recria
a partida não engrandece
a nostalgia.
MC Tavarlos
Praia 14 de Abril
2014
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